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terça-feira, 15 de outubro de 2013

A PÉSSIMA EDUCAÇÃO NO BRASIL, APESAR DA CONSTITUIÇÃO

E hoje é dia do professor, dia propício para refletir sobre a educação no Brasil.

A Educação é um direito social fundamental, previsto no art. 6º da Constituição Federal. O acesso a ela deve ser proporcionado pela União (governo federal), Estados, Municípios e pelo Distrito Federal. E todos esses entes devem desenvolver políticas voltadas à educação (art. 23, incisos V e XII, da CF). 



A palavra educação aparece 46 (quarenta e seis) vezes no texto da Constituição Federal. Por tudo isso, é possível notar como a Constituição dá importância à educação.



E por que a educação no Brasil é tão ruim? Será que a Constituição não serve para nada?
A educação no Brasil é péssima, isso é inegável (e tanto marketing do governo Dilma e dos governos estaduais e municipais não mudará essa realidade). Contudo, a culpa não é da Constituição, mas sim de quem é responsável por executá-la.



Há alguns anos, quando o governo Lula estava começando os programas de acesso às universidades, um amigo meu, professor, dizia que a reforma na educação brasileira estava começando de modo errado. Estava começando por cima, em vez de começar pelas bases. No início discordei dele, mas hoje concordo completamente. 



Depois de mais de dez anos de iniciada a facilidade ao acesso às universidades, o que se vê são profissionais que escrevem mal, universitários que têm pouquíssimo conhecimento básico, aumento do número das pessoas que não sabem ler e escrever, além de uma nação de analfabetos funcionais.


Não estou dizendo que o acesso às universidades deve ser restrito às elites. Contudo, é um grande erro abrir as portas do ensino superior sem consertar o ensino básico. A meu ver (e quem está lendo tem todo o direito de discordar), o ensino superior deveria ser democratizado, mas sem que se esquecessem de preparar a população para acessá-lo.

E por que não é assim?

Mais uma opinião minha, sem dados científicos. Não, não darei só a explicação de que político prefere uma população ignorante (isso todos já sabem). Acredito que existem outros motivos além desse: O ensino básico demora, no mínimo, dez anos para dar resultados e os resultados nem sempre são palpáveis. As crianças que estão em idade escolar não votam e não saberão a diferença entre o antes e o depois de uma reforma educacional. Por outro lado, a maioria dos cursos superiores tem apenas quatro anos de duração. Os alunos beneficiados por bolsas e financiamentos universitários já votam. Quando o beneficiário da bolsa conclui seu curso superior, existe grande possibilidade de o político que “deu” a bolsa estar concorrendo à reeleição. Então, é mais vantajoso, eleitoralmente, investir na abertura das porteiras das universidades (mesmo que isso traga uma formação duvidosa) a investir no ensino básico.

Sim, eu sei que nem todos os alunos bolsistas se tornam profissionais incompetentes (alias, ingressei na UEA pelas quotas). Sempre tem as exceções. Conheço várias pessoas (e eu sou uma delas) que, depois de ingressarem na universidade, correram atrás da melhoria dos seus conhecimentos para suprirem a deficiência do ensino básico. Mas é fato que a grande maioria dos universitários escreve mal ou pouco conhece de história e geografia. Basta ver as postagens no facebook.

Em suma, já está na hora de olharmos para ensino básico e prepararmos nossas crianças, se quisermos ter uma nação evoluída.

Sei que o tema é polêmico, por isso, fiquem à vontade para comentar, deixar suas ideias e críticas, pois a liberdade de expressão também é um direito fundamental.

Se você ainda não sabe o que é a Constituição Federal, desvende clicando aqui.

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